A convivência com o dito diferente sempre foi um tabu, mesmo que estejam todos assegurados por lei como seres iguais, a realidade é bem diferente da demagogia escrita, os surdos na sociedade brasileira são praticamente ignorados pelos governantes ou até sofrem com a ignorância de profissionais inaptos além de serem alvos de uma errônea e unilateral. Outrossim, a Lei Federal N 9.394 de 1996 deixa claro que os portadores de deficiência tem direito a educação pública gratuita, lei esta que se encontra em desuso pois a maioria das escolas públicas não possuem condições para abrigar alunos deficientes, vale ressaltar que praticamente todos os professores ou pelo menos os da área de linguística conhecem a libras (Língua dos Sinais) mas uma grande parte não tem preparo para atuar de maneira interdisciplinar ou simplesmente encontram barreiras como o fato do aprendizado em libras ser totalmente diferente do português clássico. Logo, segundo a Lei N 10.436 de 2002, que reconhece como segunda língua oficial do Brasil a língua de sinais, grande parte da população brasileira não é apta a falar em libras, o seu uso praticamente é restrito para os surdos, seus familiares e profissionais do ensino, fato este que se transforma em mais uma barreira para a imersão dos surdos ao ambiente social. A educação e o aprendizado podem melhorar a vida de todos. Em suma, tornar a libras uma matéria natural de todas as grades escolares é de suma importância para a manutenção e uso da segunda língua brasileira além de facilitar a convivência com portadores de deficiência auditiva, mas ainda o incentivo ao desenvolvimento e ao uso de aplicativos para smartphones gratuitos que funcionem como tradutor, tais como o ‘Hand talk’, tudo isto por responsabilidade e revisão da secretária de educação e seu ministro em respectivo.