Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Democratização da Informação no Brasil: Existe, de fato, liberdade de informação?

Redação enviada em 30/05/2016

Durante a Ditadura Militar brasileira, nos anos de 1964 a 1985, os direitos de liberdade de expressão e informação foram completamente banidos, através dos Atos Institucionais. Felizmente, hoje em dia, a nova Constituição de 1988 permite a população e imprensa desfrutarem dos benefícios da democracia nacional. De fato, com o advento da internet, é possível encontrar e desenvolver uma opinião crítica com muito mais facilidade e acessibilidade, tornando assim, a criticidade algo banal que, em muitos casos, é apenas reproduzido pelo indivíduo, sem realmente passar por questionamentos e levantamentos de uma dialética. Em primeiro plano, vale ressaltar a intensificação de tal processo. Com as revoltas populares, em 2013, os jovens brasileiros foram rapidamente inseridos nas questões político-partidárias do país, principalmente por meio das redes sociais, como o Facebook. Através dos chamados "textões", o indivíduo era livre para opinar sobre o que pensava em relação a atual conjuntura do Brasil. Nessa perspectiva, os radicalismos e fanatismos se convergiram e criaram um ambiente propício a brigas e discussões, em que muitos desses superavam o limite da liberdade de expressão, ferindo os direitos do próximo. Ademais, esse posicionamento transgride as mídias sociais e pode ser encontrado na imprensa e nos jornais. Como por exemplo, o repórter Rafinha Bastos, ao citar uma piada que foi amplamente criticada pelos seus telespectadores, devido ao fato de ofender uma atriz e seu filho. Fica claro, portanto, que a informação em um regime democrático é baseada no senso comum da sociedade. Todavia, essa se encontra em constante mudança, ou seja, um comentário que tal ser social julga como válido, por outro, pode exprimir ofensa e imoralidade. O politicamente correto -nome dado a questão do que pode ser dito ou não- é um dos maiores preceitos da liberdade de informação e expressão do Brasil contemporâneo. Por conseguinte, medidas são necessárias para a resolução do impasse. De fato, a informação na democracia brasileira é tão ampla que não é aproveitada apropriadamente. Como afirma o sofista Heráclito: "Nada é permanente, exceto a mudança". Para que a sociedade verde-amarela progrida sua criticidade de maneira saudável, é axiomático que haja uma mudança na mentalidade do emissor e do receptor, por meio de uma maior paciência, compaixão e compreensão do próximo, ou seja, uma conversa produtiva com críticas e posicionamentos que não desrespeitem um ao outro. Além disso, cabe a mídia e imprensa, no âmbito macro social, buscarem adquirir o papel de fiscalizadores da verdade absoluta com o intuito de melhor informar aos brasileiros o que realmente se passa no país. Sendo assim, a banalidade da opinião deixará espaço para o desenvolvimento crítico da nação da Ordem e Progresso.