Benéfica e maléfica, características antitéticas que descrevem a maior formadora de opiniões do século XXI: a mídia. Atualmente, é notório a coexistência de diversos veículos midiáticos, com destaque à mais revolucionária, a internet. Entretanto, com todos os meios de comunicação possíveis, cabe ao cidadão buscar as fontes de maior confiabilidade. Para isto, é essencial que haja libre acesso aos canais informacionais, uma vez que no Brasil, a mídia desfruta de total liberdade que é garantida pela Constituição. Após o término da 2ª Guerra Mundial, a internet passou a estar mais presente no cotidiano do mundo inteiro. Antes, o rádio era o principal meio informacional, seguido da televisão e, no que diz respeito à informação, havia censura. Por conseguinte, a internet permitiu analisar fatos e opiniões por vieses distintos. Dessa forma, colaborou para a busca de informações e construção, a partir de diversas fontes, de uma opinião própria acerca de um dado assunto. Indubitavelmente, com toda esta possibilidade de informação, é possível que ainda existam cidadãos alienados à informação por um só meio de comunicação. Sabe-se que a maior parcela da população dispõe de pelo menos uma televisão em suas residências. Em virtude disso, é possível considerar que estes cidadãos sofrem uma grande alienação, por não obterem a informação de lados antagônicos são estimulados a exprimir uma opinião similar ao que é repassado. Fica claro, portanto, que a liberdade de informação no Brasil, estimula a formação de ideologias. No entanto, é preciso cautela para buscar fontes confiáveis. Para tanto, é necessário estabelecer parcerias na conscientização do cidadão. O Ministério da Educação em parceria com as instituições de ensino, promover campanhas que estimulem jovens e adultos a buscarem mais de uma fonte de informação, a fim de auxiliar a percepção de lados opostos de um determinado fato. Além disso, a própria mídia, em uso da função de formadora de opiniões, deve expor a existência de falsas fontes e, assim, incitar a busca por fontes de maior veracidade. Dessa forma, de fato, haverá, democraticamente, a coexistência de liberdade de informação e consequentemente, a escolha por fontes verídicas.