Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Democratização da Informação no Brasil: Existe, de fato, liberdade de informação?

Redação enviada em 30/03/2017

Sob a égide constitucional, é proibido o monopólio ou oligopólio na comunicação social, outrossim deputados e senadores não podem ser donos de concessionárias do serviço público (redes de rádio e tv). Estes pressupostos, entretanto, não são regulamentados, com isso os fatos jornalísticos são manipulados por grupo dominantes, o que impede a livre circulação de ideias, prejudicando a efetividade da democracia, desse modo é necessário ampliar o direito de informação e respeitar os preceitos constitucionais. A unidimensionalidade, na perspectiva do filosofo frankfurtiano Hebert Marcuse, leva à perda do censo crítico, pois o homem não percebe a alienação de que é vítima. Nesse sentido, a liberdade de informação é fundamental para a manifestação de pensamentos divergentes, contudo a instrumentalização dos meios de comunicação para empresas (como a Globo) limita a pluralidade de vozes. Consequentemente, tais instituições exercem grande impacto no poder público. Logo, as decisões governamentais são tomadas em razão dos interesses de uma parcela da sociedade, causando a ausência de discussões dos problemas sociais, uma vez que a população é alienada a pensar apenas de uma forma. Por conseguinte, os pressupostos das Constituições Federais de 1988 não são discutidas, fazendo com que a grande mídia domine aspectos da vida da população; por exemplo, a cultura e tradição de um povo são esquecidas ou exaltadas de acordo com o interesse das empresas, o que causa a perda de características importantes na definição de um povo. Ademais, tendo em vista a finalidade monetária de tais grupos, o indivíduo perde a condição de cidadão para a de consumidor, assim a liberdade de expressão é limitada e as maiorias sociais são silenciadas devido a geração de capital no espaço de, supostamente, predomínio de ideias públicas. Destarte, é preciso que o poder legislativo, por intermédio da regulamentação da constituição, monitore o controle de certas no setor das comunicações, a fim de promover a liberdade de expressão e informação. Não obstante, é essencial que a sociedade em conjunto de ONG’s semeie mediante referendos, passeatas, manifestos, a diversificação do pensamento, além da retirada de empresas com concessões públicas prolongadas, com o intuito de aumentar os espaços de acesso à informação, que circulam, para provocar uma mídia democrática.