Título da redação:

Penso, estudo, faço o meu conhecimento e logo existo.

Tema de redação: Democratização da Informação no Brasil: Existe, de fato, liberdade de informação?

Redação enviada em 02/07/2016

A ideia de globalizar é semelhante a unificar. O Brasil a pouco tempo obteve umas das suas maiores conquistas: o fim do regime militar. Sistema no qual proibia uma liberdade de expressão e impunha um sistema padrão visando a economia. Contudo, atualmente a democratização está distorcida, todavia, poucos percebem que existe uma diferença enorme entre liberdade e persuasão. Não existe uma liberdade para escolher. Vive-se uma era em que as mídias impõem ideias feitas, incapacitando o indivíduo de pensar. Isso é perceptível ao comparar o aumento na quantidade de televisores comprados anualmente e a queda de leitores nas bibliotecas. Existem poucos indivíduos que buscam fazer conhecimento de forma ativa. Do mesmo modo que na ditadura existia um padrão imposto, atualmente vive-se um padrão persuadido. Carlos Drummond de Andrade escreveu uma frase que dizia: “Democracia é a forma de governo, em que o povo imagina estar no poder”. Lamentavelmente, essa definição faz mais sentido do que a definição de sermos livres. Depois da diferenciação entre países de primeiro mundo, subdesenvolvidos e emergentes, a alienação apenas mudou de época. As pessoas são incentivadas a comprar, e não, a educar. Por exemplo, no Brasil os gastos com marketing aumentam de forma considerável, ao contrário, o setor da educação é cada vez mais desvalorizado. Portanto, a globalização é apenas mais uma forma de unificar pensamentos. Sendo que, fica mais fácil governar uma população com ideias parecidas e com a capacidade menor de contrariar as imposições. Precisa-se de mais pessoas pensantes e que busquem os direitos de uma verdadeira liberdade. Ensinando primeiramente as crianças por meio de projetos, do quando é importante ler e buscar fazer o seu próprio pensamento. Sendo inviável professores ao incentivar ideias que construam a personalidade do aluno, e sim, que mostrem meios de fazê-la por conta própria. Seria saudável a população também, uma lei que censurasse meios de comunicação que impõem idealizações de vida, e sim, investir no incentivo de ser feliz no padrão em que a sua mente preferir.