Cena comum: jornal televisivo exibe reportagens sobre fome, unicamente, na áfrica, Olimpíadas 2016, de forma omissa à deficiência nos transportes metropolitanos, e atentados no exterior, enquanto o sistema político nacional atenta contra o seu povo. As informações, verdadeiramente relevantes, terminam veladas por forças maiores, enquanto as grandes massas continuam num processo contínuo de alienação, pelo instrumento que melhor poderia iluminar suas mentes: a mídia. Um ponto a ser considerado, é que os indivíduos dominadores dos meios de comunicação, são os empresários, políticos e outros indivíduos de extrema influência social.Tal fato, nota-se pela relação de sociedade entre, líderes do governo, como, Fernando Collor de Mello (ex- presidente impeachmado), Aécio Neves e Jader Barbalho, e algumas das principais emissoras de televisão, o que facilmente acarreta uma profunda “lavagem cerebral” nos telespectadores, os quais ficam expostos à uma falsa realidade, inventada para distraí- los por meio de novelas e jogos de futebol em dias de domingo, para que assim possam esquecer os problemas que os assolam, ou seja, aplica-se a famosa política pão e circo. Na semana passada, alguns veículos de comunicação publicaram a notícia que jornalistas de um folhetim ,conceituadíssimo nacionalmente, foram indiciados por políticos, devido à publicação de fatos que prejudicariam sua imagem perante seus eleitores. Isso demonstra ainda mais como aqueles profissionais estão impossibilitados de demonstrarem a situação real da sociedade, pois são vítimas de censura, mesmo após a instituição da Constituição Brasileira de 1988, que, teoricamente, seria destinada ao cidadão, porém acaba sendo delimitada pelos próprios artigos aderidos em si a cada ano, de maneira impensada e por pessoas despreocupadas com o bem comum. Por conseguinte, o ideal seria delimitar a influência política nos veículos midiáticos, de forma a tornar a imprensa independente,ou seja, por meio da criação de leis para abertura de espaços para discussão pública, projetando a cada dia mais uma democracia direta.Outra medida, seria a promoção de campanhas nas escolas, com a ajuda de mestres e alunos com maior espírito de liderança, para incentivar os estudantes de escolas públicas, principalmente, a exigirem seu direito de liberdade de expressão, desde cedo, para que assim, ganhem abertura para discussão coletiva, e futuramente sejam adultos dispostos a exercer sua cidadania e melhorar as leis e práticas do país.