A população brasileira passou por um período de extrema censura durante o governo militar, especialmente mediante o Ato Institucional nº 05, em 1968. A mídia foi, nesse contexto, de suma importância para reverter a situação, entretanto sempre agiu segundo interesse oligárquicos. Não fosse a expansão da liberdade de informação promovida pela internet, as elites teriam um domínio ainda maior sobre as classes populares. O mundo globalizado possibilita a comunicação entre os mais diversos tipos de pessoas, imersas em diferentes culturas. Como exemplo a repercussão dos movimentos que culminaram na Primavera Árabe em 2011. É permitido aos usuários da internet manifestar e debater suas opiniões sem que haja pré-requisitos financeiros ou políticos. Todavia, essa pluralidade deve ser explorada com cautela. Não raro é possível observar verdadeiros demagogos a manipular as massas, trazendo más consequências para os ignorantes nos campos ideológicos e, em seguida, práticos. As novas formas de distribuição da informação não impedem que minorias dominem os demais. Representam, na verdade, uma forma de facilitar a cada indivíduo assumir uma posição crítica, ainda que tal ato dependa de um cidadão propenso a buscar a verdade. Apesar da circulação da informação ter se tornado mais ampla na era digital, é importante ressaltar que nem todos possuem acesso às novas tecnologias. No Brasil, cerca de 50% da população é desprovida de internet. Sendo assim, deve haver outros meios de difusão da informação de maneira democrática, com enfoque em políticas educacionais que atinjam mais pessoas para formar cidadão conscientes em relação ao que decorre à sua volta, por meio de debates entre alunos e professores, além da qualificação destes.