Durante a ditadura militar, o Brasil passou por um longo período de censura em diferentes meios de comunicação, como o rádio e a TV. Atualmente, a situação é oposta, as informações são abundantes, assim como os canais de comunicação. Além dos citados anteriormente, há também a internet, que facilitou à obtenção de informações, embora seja vítima de invenções ilegítimas, que colocam em risco sua credibilidade como meio de notícias. Referente à democratização da informação no Brasil, é possível afirmar que o povo, assim como os meios midiáticos, possuem o direito de se expressar da maneira que lhes convém, uma vez que a constituição de 1988, promulgada no período pós regime militar, proíbe quaisquer restrições a comunicação, sejam elas midiáticas , artísticas ou ideológicas. Além disso, dados da pesquisa nacional por amostra de domicílios(PNAD), publicada em 2015, mostra que 49,8% dos brasileiros possuem acesso à internet. Fato que não só auxilia no acesso à informação, como também dá maiores opções ao cidadão na hora de escolher suas fontes, tendo em vista a pluralidade e diversidade de notícias. Porém, com a inclusão digital, aumentou a facilidade para espalhar falsos informes, com pouca ou nenhuma referência confiável, visto que não há nada que filtre os conteúdos publicados na rede. Esta situação não só prejudica as vítimas destas inverdades, mas também à credibilidade do jornalismo na internet. Diante dos fatos, faz-se necessário maior consciência do escritor a respeito do que é publicado na internet. Nesta situação, cabe ao MEC e à OAB promover palestras e cursos abordando as implicações criminais de espalhar boatos na web. Além disso, a iniciativa privada, juntamente com o governo federal, deve trabalhar em conjunto para expandir o acesso à informação, com medidas como a isenção de impostos e menor regulação no comércio. Portanto, a informação no Brasil é, de fato, democrática, pois o País não possui impedimentos à liberdade em sua carta magna, além de não possuir limitações no que se refere ao acesso.