Título da redação:

Falsa Liberdade

Tema de redação: Democratização da Informação no Brasil: Existe, de fato, liberdade de informação?

Redação enviada em 08/06/2016

A Prensa de Gutenberg marca o início da produção em massa de textos que deu lugar, com o avançar da tecnologia, a meios mais atraentes e eficientes como a televisão e a internet. Porém, a facilidade vem com pesados custos - a preguiça e a farsa - uma vez que, embora a informação se torne cada vez mais tangível, há nos meios de comunicação agentes que deturpam os fatos e, ao mesmo tempo, há uma parcela inerte da população brasileira que não busca as fontes do ocorrido e aceita sem ponderar. Aparentemente, existe a necessidade por parte de alguns inescrupulosos canais de notícias de se criar desavenças com a disseminação de falsidades. Isso se constata pela adulteração de dados, fontes, nomes, datas e valores, que compõem as ferramentas usadas por eles. Por isso, espalha-se desinformação e ignorância. É dever do Estado impedir esse tipo de ação. Por outro lado, o próprio cidadão não procura entender o ocorrido e, inocentemente, é manipulado pelos falsos jornais, visto que, não se fomenta nas escolas o estudo sobre leis, funcionamento de repartições públicas, deveres dos políticos, autonomia dos setores de segurança e outros assuntos relevantes do cotidiano. Para isso, uma reforma educacional é urgente. A corrupção nas divulgações é, portanto, amplificada pelo descaso do povo e extremamente danosa ao desenvolvimento social. Sendo assim, o Governo deve cadastrar os meios de divulgação de noticias e classificá-los quanto à sua confiabilidade através de constatações anteriores e caso haja inverdades, que sejam punidos com multas e suspenão de suas licensas de atuação na área. Ainda, é preciso que, nas escolas, seja incentivado o gosto pela pesquisa com a criação de feiras científicas, oficinas e palestras sobre diversos setores da sociedade.