Não é de hoje que a liberdade de informação encontra-se em questão. Durante o nazismo alemão, os corações e as mentes dos civis foram conquistados por meio da ideologia que a mídia propagava usando informações . Já no Brasil, durante o Regime Militar havia censura para que as massas não se revoltassem contra o governo. Apesar da informação ser mais acessível hoje, devido aos meios de comunicação, como a televisão, a sua qualidade é, muitas vezes, discutível. Essa desconfiança quanto à imparcialidade das informações divulgadas pela mídia brasileira, deve-se ao fato dessa servir àqueles que a convém, em detrimento da população. Muitos políticos são sócios da imprensa, o que a faz, constantemente, manipular os fatos para não prejudicar os seus aliados. Um episódio que deixa claro que a liberdade de informação não é respeitada, sobretudo, pela televisão é o processo de Impeachmeant pelo qual passa o Brasil, o que faz muitas pessoas recorrerem a outras fontes ao invés das brasileiras. Dessa forma, a internet, a qual já é acessada por quase 50% da sociedade brasileira (acima da média mundial estipulada pela Organização das Nações Unidas-ONU- que é de 40%), vem se mostrando útil para a democratização do conhecimento. Isso se deve ao fato de ela possibilitar a consulta a outras fontes, como os jornais internacionais, os quais vêm ganhando destaque no Brasil por não serem parciais. Além disso, as redes sociais também têm o seu papel, visto que colaboram para o compartilhamento de informações e opiniões. Diante do exposto, para a informação não ser mais algo associado à classe dominante, é importante que o governo proíba os políticos de serem sócios da imprensa. Ademais, a escola e a família têm o papel de alertar as crianças e os jovens do perigo da alienação, mostrando-os que uma postura crítica os levará em direção à verdade absoluta, de acordo com a dialética platônica.