Título da redação:

Do passado ao futuro iluminado

Tema de redação: Democratização da Informação no Brasil: Existe, de fato, liberdade de informação?

Redação enviada em 28/06/2016

Durante o século XVIII, a corrente iluminista e seus ideais ganharam força pelo mundo. Em 1776, no decorrer da Revolução Americana, os Estados Unidos da América tornaram-se independentes: tal processo significou, entre outras coisas, a primeira grande vitória do Iluminismo no planeta. Desde então, as reivindicações de caráter iluminista, como o liberalismo econômico, o fim do antigo Regime e, além disso, a liberdade de imprensa, passaram a ser propagados pelo globo de maneira intensificada. Nesse cenário, o Brasil teve sua independência e sua 1ª Constituição segundo os moldes da corrente da luz: no século XXI, em relação à imprensa, verifica-se que o Brasil cresce no sentido de democratização da informação. Em primeiro lugar, importante destacar o surgimento de várias fontes de informação. Caracterizados como intermediárias em virtude do seu poder de disseminação de notícias, as novas emissoras midiáticas foram impulsionadas por meio da pulverização da internet. Dessa maneira, as mídias locais ganharam espaço no cotidiano da sociedade, garantindo ao receptor o poder de escolha frente à nova gama de sites e jornais online com caráter informativo. Prova disso pode ser analisada através de uma pesquisa realizada em 2013 pelo PNAD, que verificou que mais de 85 milhões de pessoas possuem acesso à internet e, portanto, têm o poder de relativizar o conteúdo informado. Além do crescimento de meios alternativos, torna-se enfático observar a perda do controle da informação por parte daqueles que a monopolizavam. Baseados num sistema anacrônico de currais eleitorais, que fora criado durante a época da “Política dos Governadores”, uma diversidade de políticos buscavam – em pleno século XXI – manipular os conteúdos dos noticiários para moldar a opinião publica e, com isso, garantir o voto a seu favor. Porém, esse esquema corrupto está com os dias contados, pois o Ministério Público Federal está julgando essas práticas ilícitas, visto que elas são condenáveis em um pais com origens iluministas e com índole de democratização da informação. Fica evidente, então, que o Brasil da contemporaneidade busca dispor os direitos aos seus cidadãos, assim como fora estabelecido em sua primeira Constituição. Para que esse processo possa caminhar com mais ânimo, cabe à população brasileira fiscalizar a existência de currais eleitorais e, se encontrar um, repassar as informações à sede do MPF no Estado. Além disso, a mídia, em parceria com os municípios, deve incentivar a sociedade a ser mais ativa na hábito da leitura, porque ela fará os cidadãos mais críticos, logo, eles reivindicaram por mais liberdade na imprensa e por menos monopólios de notícias: tal ação poderá ser feita por intermédio de campanhas online que ofereçam assinaturas de revistas virtuais locais em troca da opinião do leitor sobre as matérias contidas nela.