Sabe-se que o Brasil possui vários meios de comunicação que transmitem à sociedade, informações dos acontecimentos. Nesse contexto, percebe-se que essas notícias, na maioria das vezes, são parciais, violando a democratização da informação. Isso ocorre não só através da manipulação feita pela grande mídia, mas também devido aos interesses das classes dominantes. Observa-se que, segundo pesquisa divulgada pelo IBGE, somente 49,4% da população brasileira possui acesso à internet em seu domicílio e que de acordo com o censo de 2010, 95,1% das residências brasileiras possuem aparelho televisivo. Basta observar que a maior parte do Brasil tem a televisão como principal meio informativo, sendo que esta é de propriedade da grande mídia que por sua vez, defende as classes dominantes. Ou seja, a maior parte da sociedade é influenciada de acordo com os interesses oligárquicos. Por outro lado, aqueles 49,4% que dispõe de acesso à internet, possuem uma fonte de informação mais ampla, que apresenta distintas plataformas informativas. Todavia, nem todas essas plataformas possuem caráter imparcial, visto que as mais importantes e de maior destaque na internet pertencem à grande mídia. Isso acarreta a desvalorização das plataformas imparciais e, consequentemente, a permanência do poder nas parciais. Portanto, a democratização da informação e sua liberdade estão seriamente ameaçadas. Desse modo, é preciso que haja uma maior fiscalização através do Ministério das Comunicações, para garantir a imparcialidade da informação por parte da imprensa. Ampliada a fiscalização, faz-se necessária a punição por parte do Ministério Público Federal, em forma de multa, das empresas que ocultarem e/ou modificarem qualquer informação transmitida, forçando-as a acrescentar o dado oculto/modificado, proporcionando às pessoas a democracia da informação.