Acontecimentos, fatos e opiniões são amplamente difundidos na rede global de comunicação. De fato, busca-se manter, em tempo real, a população ciente de tudo que acontece. Desta forma, as pessoas que controlam essa massa midiática possuem um grande poder: o controle da opinião Na busca do contentamento do público alvo, ou para impor pensamentos ao tal, informações são modificadas, omitidas e fracionadas. Os protagonistas dessa estratégia, esquecem-se da imparcialidade que deveriam manter, e passam a favorecer determinados assuntos, no âmbito de centraliza-los como certos e irrevogáveis. Sem um pensamento crítico apurado, a população brasileira acaba sendo controlada, e assim formam-se replicadores de opinião alheia - que nada sabem sobre um determinado assunto, mas, protegem o que ouviram. Essas opiniões, em sua maioria, encontram-se em páginas e perfis de redes sociais, que são usadas por milhões de brasileiros. Ao passo que as publicações difundam, novos adeptos incorporam-se, e se inicia novamente o ciclo vicioso do controle midiático. De encontro a esse contexto, Carlos Heitor Coney cita: “Na minha opinião, a internet é poluidora, não no sentido ecológico, mas no espiritual”. A mídia oferece a população uma visão limitada e distorcida da realidade, impedindo que a informação original chegue ao telespectador. Para contornar isso se faz necessário que a sociedade civil se organize no 3º setor - para preencher a lacuna deixada pelo governo na formação de um cidadão crítico - e busque criar ONG´s que incentivem a leitura e o interesse da população pela educação, por meio de palestras e campanhas. Desta forma pode-se criar uma sociedade consciente e crítica, desacelerando a mídia, e aumentando a democratização da informação.