O direito de expressão é algo essencial ao indivíduo, de acordo com os princípios dos direitos humanos.Entretanto, é corrompido pelo monopólio de informações existente, em que os meios de massa são manipulados, de modo a beneficiar uma pequena parcela populacional. Dessa forma, a democratização informacional encontra-se em colapso, sendo necessária a maior fiscalização e acesso à conteúdos de veracidade coletiva. Em análise histórica, o Brasil perpetuou a '' democratização '' com o fim do Regime militar, ou seja, o direito de expressão foi alcançado.Porém, a rotação de informações encontra-se estagnada, à medida que o ciclo funciona a partir da seleção de fatos a ser repassados a sociedade, perdurando uma '' ditadura conteudista''. Assim, o fim do controle a beneficio de uma minoria faz-se imprescindível, ao passo que a real liberdade concretiza-se. Em coadunação ao pensador estadunidense Robert Putnam, o direito de expressão é adquirido conforme a sociedade efetiva sua participação no meio.O grande avanço informacional é evidente na contemporaneidade, no entanto o modo que se utiliza torna-se equivocado, devido ao que Karl Marx chama de ''alienação'', ou seja, o indivíduo reproduz aquilo que se é transmitido, sem a necessidade da refutação.Desse modo, deve-se repensar a maneira como a sociedade trata tamanho privilégio alcançado, que é base para qualquer nação prospera e harmoniosa. Logo, a luta possui cunho de caráter coletivo e individual com mudanças positivas.O Estado, para isso, deve fiscalizar de modo severo os canais que estejam ligados ao favorecimento individual e não coletivo, aplicando multas e efetivando as leis já existentes que não permitem tais práticas, a fim de democratizar os conteúdos.Bem como, a implementação das disciplinas filosofia e sociologia nas diretrizes educacionais desde o ensino básico, assim constituindo indivíduos pensantes, fugindo da perspectiva alienatória existente.Com isso, a formação e absorção de ideias passarão a torna-se mais verídicas e refutáveis.