Desde a criação da imprensa no século XV, a informação vem se tornando, cada vez mais, acessível ao povo. Hoje é possível estar se inteirando de notícias em tempo real e acerca de tudo o que ocorre no mundo. A partir disso, a mídia passa a ter função fundamental para os dias atuais. Porém sua atuação vem sendo muito questionada pela sociedade, pois seu papel de informar vem se perdendo, dando lugar a mecanismos que visam o interesse de determinada parcela da sociedade. Primeiramente, é importante destacar o principal problema enfrentado pelas mídias Brasil a fora, a parcialidade midiática. O quarto poder brasileiro está cada vez mais inserido nessa realidade. Assim como no resto do mundo, a imprensa vem exercendo função contrária, se tornando manipuladora e extremamente tendenciosa. Prova disso foram as coberturas jornalísticas feitas das manifestações em 2013, em que pouco se via o que realmente estava acontecendo nas ruas, exemplificando uma clara tentativa de mascarar a repressão vivida pelos manifestantes. Tendo em vista essa situação, é importante avaliar de que forma essa imparcialidade vem se refletindo na vida dos brasileiros. É comum que vejamos, em noticiários televisivos e impressos, notícias que costumam mostrar apenas um lado dos fatos, principalmente quando se diz respeito à política. Isso gera uma população além de alienada, acrítica e manipulada. Sendo assim, é fundamental raciocinar que, embora a neutralidade seja difícil de se alcançar, deve ser trabalhada para garantir um bem estar social. Fica evidente, portanto, que na atual conjuntura política de nosso país devemos ter essencialmente uma imprensa isenta de posicionamento ideológico, para que cada cidadão forme sua opinião sobre o que acontece. Para tanto, é importante que Governo e população ajam em conjunto, aquela executando processo de reformulação da mídia, que promoveria projetos de ação e punições para possíveis descumprimentos e esta denunciando tudo o que considerar impróprio. A Escola, por sua vez, deve promover debates entre seus alunos para que seja desenvolvido o senso crítico ainda na adolescência, ensinando o limite e respeito às diferentes ideias. Com isso, a imparcialidade se tornará cada vez mais uma realidade dos conjuntos de meio de comunicação, estabelecendo sua efetiva função de utilidade pública.