Durante o século XX, o estímulo à produção industrial, por Getúlio Vargas, e o incentivo à integração nacional, de Juscelino Kubitschek, foram fatores que possibilitaram a popularização dos meios de comunicação no Brasil. Com isso, surgiu a introdução do acesso à notícia, no entanto, o excesso de informação gera situações problemáticas, seja pela manipulação da informação, seja pela forma que a informação é gerada. É indubitável que a informação é de extrema importância para a sociedade. Segundo a tábula rasa de John Locke, nascemos como uma folha em branco, sem conhecimento, e o adquirimos por meio da experiência. A partir desse pensamento, é possível entender que a informação mantém uma grande influência sobre o público: seus fundamentos para muitas pessoas, são tidas como verdade absoluta e influenciam na opinião. Contudo, no Brasil, observa-se a manipulação da informação, visto que, a produção de conteúdo em certa forma, é submetida a influência ideológica, ligada intrinsecamente aos interesses de grande empresários ou por interesse político. Outrossim, destaca-se a relação entre tecnologia e a informação. Dessa forma, evidencia-se a principal ferramenta nos dias atuais para a disseminação da informação: a Internet. As redes sociais estabelece uma relação mais próxima e rápida com a notícia, no entanto, a veracidade da informação mediante a essa situação torna-se ineficaz. Ademais, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 49,4% da população brasileira possui acesso à internet, nesse sentido evidencia-se a desigualdade no acesso à informação e inclusão digital. Entende-se, portanto, o acesso à informação possui uma série de carências e adversidades. A fim de atenuar o problema, o Governo Federal -Ministério da Comunicação e da Tecnologia- aliado às esferas municipais e estaduais, deve elaborar um plano de implementação de computadores em lugares públicos com acesso à Internet para a comunidade, além de criar ferramentas nas redes sociais para fiscalização da veracidade das notícias. Dessa forma, a folha em branco poderá ser preenchida, formando cidadãos, de fato, informados.