Durante mais de duas décadas, desde o golpe militar de 64, o Brasil foi tolhido de informações livres pelos meios de comunicação que eram controlados pela ditadura. Com a Constituição de 1988, a liberdade de imprensa e o direito à informação foram elevados ao patamar de direitos fundamentais garantindo a sua manifestação. Atualmente, esta liberdade de informação é falseada, pela grande mídia manipulada pelos dententores do poder e uma população sem educação que acredita em toda e qualquer informação advinda da internet. Inicialmente, vale esclarecer, que alguns países da América Latina, como a Venezuela, continuam com a mídia administrada diretamente pelo POder Estatal, ao passo que no Brasil, essa é gerida indiretamente pelos gestores estatais. Nesse contexto, temos vários congressistas sócios de emissoras de TV e rádio, que manipulam informações para alcançarem os seus intentos políticos. Não obstante, os esforços empreendidos pelos canais menos providos de recursos em trazer notícias e opiniões livres para a sociedade. Ressalte-se ainda, que a nossa população em sua grande maioria, não possui o senso crítico necessário para optar qual informação receber, é nesse sentido, que o sociólogo polonês, Zygmunt Bauman, defende sua tese de liquidez, fugacidade, velocidade das informações num termo cunhado de modernidade líquida (explicando o momento pós-moderno em que vivemos). É nessa perspectiva, que constatamos que as pessoas recebem múltiplas informações pelas redes sociais, de fontes acreditáveis ou não, e prontamente, sem antes comprovar, reproduzem sem questionar o que estão repassando. O que vemos atualmente, é uma sociedade que não consegue colher os frutos da liberdade de informação que conquistou. Desta forma, fica evidente que a liberdade de informação é uma falsa sensação, sendo necessário uma punição mais severa dos que fazem parte do Congresso Nacional e manipulam a mídia, acarretando, inclusive na perda da concessão, assim como, a criação de uma entidade da sociedade civil, coordenada por jornalistas, que pudessem conceder um selo de confiabilidade nas informações de determinado site ou canal de youtube, para que a população escolhesse a quem ouvir , de acordo com a veracidade dos fatos.