Após décadas de ditadura militar no Brasil, muito se fala em liberdade de informação e opinião. Constatamos não ser algo tão absoluto assim. Claramente notamos certo controle na divulgação das informações pela mídia, bem como uma censura social feita pela sociedade. Atualmente quase todas as residências possuem televisão. Inclusive a mídia mais forte e ampla é a televisiva. Essa exerce controle na divulgação das informações nas suas chamadas notícias, filtrando determinadas informações que serão divulgadas com ênfase e repetição diferente em detrimento de outras. Dessa forma ela direciona as informações para atender os interesses políticos e econômicos tanto de alguns grupos ou como os seus próprios. Uma forma atual de controle de opinião, e consequentemente da divulgação de informações, é o que podemos chamar de censura social. Mesmo com o grande avanço da internet, principalmente das redes sociais, muitos não se sentem à vontade para expor suas opiniões e informações as quais estão cientes com medo de sofrerem julgamentos ou críticas daqueles que são contrários a aquela ou que não tenham interesse na divulgação dessas. Essa insegurança não se restringe ao meio virtual, mas também nas rodas de amigos, na escola ou no trabalho. Isso é vantajoso para quem deseja obter algum monopólio de opinião, considerando-a como certa somente a sua. Portanto não há que se falar em uma liberdade absoluta de informação. Devemos pregar e buscar cada vez mais o respeito à diversidade de opiniões, estimulando sempre os diálogos sadios. Já com relação a divulgação das notícias pela mídia, essa deve ser fortalecida cada vez mais como uma atividade exclusiva da área privada, com o estado apenas regulando-a, para que assim possa existir uma grande diversidade de empresas atuando nesse setor para que possamos ter acesso às diversas faces das informações divulgadas.