Com o avanço das tecnologias novas formas de comunicação têm surgido, mas, nem sempre elas são usadas para o bem. Desde a modernização das mídias sociais, casos de bullying virtual entre os jovens e adolescentes tem sido recorrente no Brasil. O primeiro aspecto que ressalta a recorrência desse ato, é a sensação de que o ambiente virtual é um lugar sem regras, haja vista a falta de denúncias que acaba incentivando o crescimento de casos de violência digital. o agressor costuma caluniar a vítima, insultar ou denegrir a sua imagem, seja pela divulgação de algum material confidencial, disseminação de histórias falsas ou por puro preconceito. Considere-se também os inúmeros casos de vítimas que desenvolvem uma depressão devido a perseguição virtual que as levam muitas vezes a pensar em suicídio, como aconteceu a protagonista da série 13 Reasons Why, Hannah Baker, que revelou as consequências do cyberbullying. Diante dessa caótica, a ex-presidenta Dilma Rousseff, sancionou em 2015 a lei 13 185 que institui o programa de Combate à Intimidação Sistemática em todo o território nacional. Em suma, o bullying virtual ainda está muito presente no ambiente virtual, fazendo muitas vítimas e prejudicando-as de várias formas. A fim de que essa questão seja elucidada é mister que a lei 13 185 seja cumprida e a população instruída. Faz-se necessário também exigências da parte de organizações não governamentais para melhorias na educação, informações e campanhas vindas da mídia e apresentações de seminários sobre o tema nas instituições educacionais. Desse modo, casos como o de Hannah Baker serão pequenas estatísticas.