Em outrora, o meio mais comum de insulto ao outro era em presença física, característica do bullying. Portanto, não segunda metade do século XX, após a ocorrência da Terceira Revolução Industrial, múltiplos fatores modificaram o meio social, dentre eles a tecnologia, responsável pelo moderno meio de comunicação criado, a Internet, o mais novo cenário de ação do assédio supracitado, que desde então denomina-se cyberbullying ou assédio virtual, que é um crime. Na "Web" o agressor leva o nome de "hater", aquele que por meio de programas ou redes sociais cria "perfis fakes", ou seja, identidades falsas para a realização anônima de atividades que vão desde simples, como o "spam", que significa manter conversa com aquele que não quer diálogo, ou até piores, como ameaças, discurso de ódio, rótulos pejorativos, uso de conteúdos íntimos alheios e outras ridicularizações que podem interferir no psicológico da vítima, suscitando sequelas como a depressão, que pode levar a pessoa a cometer suicídio através de estímulos causados por jogos como a "Baleia Azul", ou transformando o afetado em mais um "hater", a procura da vingança. Diante disso, para combater o cyberbullying, cabe ao Governo criar é intensificar leis, como a Lei Carolina Dieckmann, que pune tal tipo de assédio, além de investir em tecnologias mais eficazes para a investigação dos "haters". Ademais, é de suma importância que a família alerte as crianças e jovens sobre o cuidado com a Internet. Além disso, as diversas instituições devem promover campanhas de conscientização, transformando a sociedade virtual e real em um ambiente tranquilo.