O sistema capitalista, nascido tímido nos berços feudais, tomou gigantescas proporções a partir da Revolução Industrial. Adjacente a isso, observa-se, na década de 1960, o surgimento de um novo mecanismo, a internet, que no século XXI se potencializa, causando problemas sociais. Sob esse viés, tem-se a existência do “Cyberbullying” nas redes sociais, impulsionado pela quase inexistência de medidas punitivas sobre as violências virtuais e por uma facilidade de expor o conteúdo. Nesse ínterim, tornam-se, indubitavelmente, necessárias medidas cabíveis. A priori, é válido ressaltar a pacificidade dos meios de interações sociais diante a tanta violência. Diante disso, verifica-se atos discriminantes de pessoas que aproveitam a impunidade, gerando, assim, mais conflitos sociais e, por conseguinte, um aumento nas disparidades entre os indivíduos. Também, é notória a falta de um órgão de justiça que foque apenas nos casos virtuais, minimizando a demora do consenso jurídico. Ademais, percebe-se a facilidade com que as notícias online se espalham, facilitando, então, o trabalho do infrator. Nesse sentido, tem-se uma contrariação do pensamento defendido pelo filósofo Habermas, o qual afirma que os meios de comunicação são responsáveis pela conquista da razão comunicativa. Dessa forma, observa-se que a internet propicia ao invés de uma interação social, um incentivo ao “Cyberbullying”, termo designado ao “bullying” virtual. Destarte, é mister a potencialização de medidas para contornar essa realidade. Para tanto, cabe às redes sociais, em parceria com o Ministério da Justiça, criar um órgão que monitore os aplicativos de interação e atenda aos casos de violência praticados online, visando combater a impunidade. Outrossim, é de suma importância que elas promovam campanhas online que almejem acabar com o “Cyberbullying”, objetivando mudar a realidade da internet para uma melhor. Sendo assim, o Brasil não terá mais agressões virtuais.