Com a revolução tecnológica do últimos anos, inaugura-se um período cuja principal característica ´e o conforto trazido pelos artifícios informacionais, entretanto, o uso inadequado dessas ferramentas é o terreno perfeito para que o cyberbullying ganhe força e se fixe no cotidiano. Desse modo, é perceptível, atualmente, o intenso crescimento dessa nova forma de violência no espaço virtual em escala global e , por isso, torna-se necessária a presença do Estado, coibindo severamente as agressões, e do seio familiar, prevenindo o problema. Nesse contexto, é nítido perceber que esse fenômeno ocorre por conta da ineficiência do processo civilizatório do indivíduo, promovido pela escola e pela família. Com isso, a palmada e o castigo ainda são a solução utilizada por muito lares para corrigir o mau comportamento de seus filhos, contudo, isso, de uma maneira preocupante, acaba por incorporar ao jovem o instinto agressivo. A partir dessa situação, forma-se um novo “bully”, lembrando que, nessa formação de personalidade, o meio familiar é levado ao meio social ou, nesse caso, à internet. Com essa linha de raciocínio, vale ressaltar que esse novo método de bullying se fortifica na atual conjuntura por diversos fatores, entretanto, um dos mais preponderantes, sem duvidas, é a dificuldade do reconhecimento. Portanto, havendo poucas chances de ser detectado, o agressor pode usar de sua total força de repressão, levando a intimidação a graus elevadíssimos. Contudo, esse anonimato só existe por conta da ineficácia da fiscalização das páginas e perfis online, sendo esse o motivo pelo qual a passividade da vítima se agrava, pois demonstra que a suscetibilidade de ser desmoralizado supera, muitas vezes, o policiamento a esse ato criminoso. Em resumo, com o intuito de promover a extinção desse mal da sociedade, torna-se necessária a atuação do Estado em parceria com as grandes redes sociais na quebra do sigilo dos detentores dos perfis “fakes”, dos quais se originam a maioria das agressões, e, após detectados, punindo-os devidamente. Nesse sentido, a prevenção também deve receber sua importância através da família e da escola com a criação de indivíduos mais conscientes de seus deveres cívicos e que respeitem a cidadania de cada um a fim de excluir esse problema do cenário atual.