Durante a guerra fria, os Estados Unidos , em tensão com a União Soviética, precisava de uma forma de proteger importantes documentos e manter a comunicação entre suas bases militares, por isso foi criada a internet. Desde então a tecnologia e o uso dela tem avançado surpreendentemente pelo mundo de maneira a melhorar a vida das pessoas, porém continua crescendo ao mesmo tempo uma face ruim da comunicação, que é o uso para cometer crimes virtuais, criando assim uma nova violência, ou melhor, uma violência adaptada, o cyberbullying. A forte aderência e consolidação da internet na sociedade tem feito do mundo virtual um território sem lei usado para difamar e humilhar pessoas e praticar intolerância gratuitamente. Embora, em alguns casos venham à tona e gerem bastante comoção, a maioria das vítimas sofre silenciosamente o que acomete para elas problemas sociais, psicológicos e de personalidade, pois o diferencial da internet é a grande ''plateia'', onde existem milhares de expectadores, o que motiva os praticantes. Contudo, é quase sempre muito difícil ''pegar'' os agressores virtuais. De novo, com a alta da tecnologia existem diferentes formas de criar um anonimato e mascarar um usuário, seja por programas de computador, seja por uso dos famosos fakes. Por outro lado, algumas vítimas reconhecem quem pratica essa violência, porém a impunidade sempre prevalece por ainda não se obter uma eficácia nas leis da constituição do Brasil. Portanto, de maneira a diminuir e por fim erradicar o cyberbullying, os deputados/senadores devem criar e o Congresso Nacional sancionar leis de real eficácia para crimes na internet. Embora, às DRCI (delegacia de repressão aos crimes de informática) vem obtendo sucesso na identificação e prisão de suspeitos, a falta de uma lei severa, não os leva a devida punição, e ainda são poucas ao redor do Brasil. O aumento das delegacias especializadas é imprescindível. Com isso, campanhas midiáticas, realizações de palestras pelo MEC junto à escolas, sobre conscientização, devem ser feitas com frequência, também, o investimento na boa qualidade na educação e o trabalho conjunto de mestres e pais é essencial para formação moral, principalmente da nova geração, a manter o respeito ao próximo.