Insultos,perseguição, agressão, humilhação, vergonha. Como se não bastasse o “bullying tradicional”, o advento dos meios tecnológicos possibilitou a nova faceta dessa prática: o “cyberbullying”. Ações que ocorrem no meio virtual e fazem inúmeros indivíduos vítimas desse problema. Embora os meios digitais tenham promovido verdadeira revolução na sociedade, a ideia de que tudo é permitido nesse meio sem que haja punição é o motivador dessas práticas. Assim, o "bullying digital" torna-se bem mais preocupante pela repercussão que este pode ter. Além disso, o agressor muitas vezes anônimo, ganha cada vez mais força. Por outro lado, há três personagens principais: o agressor, a vítima e o espectador. Aquele que agride esconde-se diversas vezes atrás de perfis falsos, o que acaba dificultando sua identificação. Por sua vez, esse não hesita em coagir, agredir, ameaçar e cometer abusos. Por conseguinte, os vitimados são perseguidos seja pela aparência, comportamento ou religião. Como resultado, pessoas podem apresentar crise de ansiedade, depressão, dificuldade de socialização e até suicídio. Aqueles que tem ciência dessa agressão, mas agem de forma passiva e nada fazem, são os espectadores. Fica claro, portanto, que o "bullying digital" é algo real e crescente, logo é preciso que leis sejam criadas para que aqueles que cometem esse tipo de violência sejam de fato punidos criminalmente. Além disso, a escola deve encarar o assunto com seriedade e orientar professores e alunos quanto a esse tipo de comportamento. Os pais devem observar atitudes incomuns dos filhos e ensiná-los os limites sobre a exposição de dados pessoais em redes sociais. Campanhas também podem ser feitas e divulgadas pela mídia para prevenção do problema. E a vítimas devem receber apoio e acompanhamento psicoterapêutico para de danos maiores sejam evitados.