O avanço na tecnologia de comunicação possibilitou aos jovens uma voz mais ativa fazendo das mídias sociais palco de divulgação de pensamentos que recentemente, por exemplo, culminaram com a primavera árabe. No entanto, contrário as ideias de liberdade e igualdade alguns jovens motivados pela sensação de anonimato usam esses meios de comunicação para hostilizar e difamar outros jovens, principalmente aqueles que não se enquadram no perfil estético imposto pela mídia, processo conhecido como "Ciberbullying". A falsa sensação de anonimato aliada a impunidade são combustíveis para agressões virtuais que buscam ridicularizar e intimidar aqueles que vivem de modo diferente do senso comum. Jovens e adolescentes, que sentem maior necessidade de aceitação em grupo, são os mais prejudicados, como resultado ocorre dificuldade de socialização, baixa auto estima e um crescente número de casos de depressão, acarretando grandes gastos com saúde pública para o país. Para Thomas Hobbes " O estado da natureza humana é um risco à própria espécie, instituições que regularizem as ações do homem são essenciais para o bem da sociedade." Segundo esses ideais é fundamental que se crie mecanismos de fiscalização e punição aos agressores. Medidas civilizatórias e pedagógicas são fundamentais para coibir e desestimular a violência digital. Infere-se, portanto, que a melhoria na tecnologia de comunicação foi um grande avanço da modernidade, mas permitiu novas formas de violência e imposição, o chamado "Cyberbullying". Para o fim da hostilidade e desrespeito governo, família e escola devem se unir. A escola ensinando, por meio de filósofos e sociólogos, a importância da aceitação das diferenças, os pais educando e fiscalizando a "vida online " de seus filhos e ao governo cabe investigar e punir casos de bullying digital, ressocializando jovens infratores e lançando campanhas de conscientização da população.