Grandes avanços tecnológicos ocorridos nos últimos séculos têm demonstrado a eficiência do ser humano. Embora esses recursos fossem, em determinada época, restritos aos grupos sociais mais privilegiados, hoje grande parte da população desfruta de seu devido acesso. O ensino e a comunicação são exemplos de benefícios trazidos por essa acessibilidade. O avanço da tecnologia, por outro lado, também acarreta pontos negativos. Por exemplo, o “cyberbullying”, forma de agressão que envolve meios de comunicação virtual, mostra-se assustadoramente recorrente na era contemporânea. Difamações, insultos e ataques ocorridos no meio virtual evidenciam uma necessidade urgente de discussão acerca de intervenções que possam amenizar ou, até mesmo, solucionar essa prática agressiva. O “bullying”, ação que envolve ataque físico e moral contra indivíduos de determinado perfil, tem sido, nos últimos anos, um assunto polêmico em debates. Propostas de solução foram postas em prática e, consequentemente, o número de casos dessa forma de agressão diminuiu. Entretanto, o desenvolvimento tecnológico e a acessibilidade acarretaram outro problema. Devido a sua grande abrangência, o “cyberbullying” é definido como uma ampliação do “bullying” presencial. Dessa forma, suas consequências tendem a ser indubitavelmente mais destrutivas. Por outro lado, a definição do perfil de possíveis vítimas do “cyberbullying” é demasiadamente inexata. Em inúmeros casos, indivíduos que nunca sofreram “bullying” nas instituições de ensino que frequentaram foram agredidos por meio de redes sociais. Dessa forma, recorrer à conscientização dos internautas é uma forma de intervenção válida, dada a impossibilidade de definição de quando e a quem o “cyberbullying” será praticado. O “cyberbullying”, portanto, tem sido alavancado como um dos principais pontos negativos acarretados com o avanço da tecnologia. Ademais, sua recorrência no cotidiano das redes sociais é assustadora. Dessa forma, sugestões para a solução desse problema devem ser fornecidas. Debates em instituições, como, por exemplo, as familiares e as de ensino, podem ser criadas. Palestras em escolas destinadas a pais e alunos seriam imprescindíveis na prevenção do “cyberbullying”. As atitudes que precisam ser tomadas em situações que envolvam esse tipo de agressão devem ser alavancadas como pontos principais. Essas atitudes, por sua vez, podem embarcar inúmeras alternativas como, por exemplo, a necessidade do diálogo entre criança e adulto nesses casos. Dessa forma, as ocorrências de práticas agressivas em meios virtuais se tornarão menos frequentes. Ventura similar ao que aconteceu com o “bullying” presencial pouco tempo atrás.