Com o avanço tecnológico recorrente das Revoluções Industriais, foram criados novos meios de comunicação que permitiram uma integração maior do mundo. Entretanto, acabou servindo também para práticas imorais, como o cyberbullying, que consiste na extensão do bullying para uma área mais abrangente da comunicação, a internet. Dessa maneira, o que deveria ser considerado um passo a frente, acaba se tornando um retrocesso em certas ocasiões. Um dos motivos pelo qual muitas pessoas recorrem à internet para praticar tais atos de violência moral é a proteção que ela lhes proporciona. Muitos se utilizam do anonimato, que acaba gerando um sentimento de impunidade, já que passa a sensação de que não serão descobertos. Além disso, esse meio de comunicação gera uma audiência muito grande ao cyberbullying, afetando mais suas vítimas. Desse modo, alguns resultados podem ser intensificados, gerando consequências graves. É válido destacar, ainda, que a maioria desses atos é praticada por jovens e adolescentes entre si. Nessa idade, é comum muitos apresentarem inseguranças, o que é agravado com o cyberbullying e pode acabar gerando problemas psicológicos nas vítimas. Dentre os quais, pode-se citar o sentimento de inferioridade, a baixa auto-estima, a exclusão social e, também, o suicídio. Pode-se dizer, portanto, que a internet abre espaço para práticas com falta de moralidade. Como dizia Heitor Cony: "a internet é poluidora, não no sentido ecológico, mas no espiritual". Sendo assim, escolas devem apresentar palestras sobre esse assunto para conscientizar os jovens sobre suas consequências, além de punir com suspensões se isso vier a acontecer com seus alunos. O governo, por sua vez, deve incentivar a denúncia a esses casos por meio de propagandas. Só assim poderemos fazer a internet chegar mais próximo do que ela realmente é: um avanço.