O bullying é caracterizado pela intimidação incessante que atinge a integridade, honra e autoconfiança da vítima. Entretanto, quando a perseguição extravasa os limites da escola ou do trabalho, dá-se o nome de cyberbullying, o que aumenta potencialmente a humilhação aplicada à vítima, uma vez que ultrapassa os limites da física, isto é, uma sala de aula, por exemplo. Em contrapartida ao bullying, que tem responsáveis definidos, o cyberbullying pode ser feito anonimamente, o que inspira impunidades às pessoas que se acham valentes ao se utilizarem de tecnologias para intimidar e insultar vítimas. É importante ressaltar que as humilhações ocorrem em diversas redes sociais, como o Facebook ou WhatsApp, por meio de diversas ferramentas, como fotos alteradas para exposição da vítima de forma ainda mais vexatória. Diante disso, o alvo tende a apresentar sintomas de inferioridade. Como sentimento de medo e insegurança. Passam a se isolar do resto da sociedade e em casos mais extremos podem, até mesmo, cometer suicídio. Por essa razão, é importante que a vítima ou os familiares procurem ajuda psicológica para tratamento, impedindo, assim que os sentimentos possam aumentar e dar lugar à depressão. Com base no exposto, salienta-se que apesar de “anônimos”, estes delinquentes virtuais são facilmente descobertos por investigação policial. Após a descoberta dos responsáveis, eles são processados e julgados, podendo ter de pagar indenizações, prestar serviços comunitários ou, dependendo da gravidade dos efeitos de seu crime, ser preso. Fica claro, portanto, que as vítimas devem guardar objetos de crime como diálogos, fotos e mensagens para denúncia em uma delegacia especializada em crimes eletrônicos. Os pais devem ficar atentos ao uso do computador por parte das crianças, optando por programas que bloqueie sites, e ensinando os filhos a fazerem o uso responsável dos recursos on-line. Por último, a escola deve ensinar a se ter mais diálogo ao invés de difamações. Assim, muitas vítimas serão poupadas.