No que Thomas Hobbes, filósofo inglês, denominou Estado de Natureza, o “homem é o lobo do homem”. Ou seja, o homem tende a ser mal por natureza. Com a civilização do ser humano, essa característica deveria desvanecer-se. Porém, a partir do século XXl, com o aparecimento das redes sociais e o aumento da globalização, a difusão de ofensas, preconceito e ódio se tornaram mais fáceis e presentes no cotidiano virtual brasileiro. Dessa forma, a internet acabou criando um novo meio de propagação de bullying, o “cyberbullying”. Mascarados, - pois na maioria das vezes usam contas fake (perfis usados na internet para ocultar a identidade) -, os agressores distribuem piadas de mal gosto e xingamentos intolerantes. Destarte, atingindo seu alvo e causando-o tristeza, tristeza essa que posteriormente pode se tornar depressão. Assim explicitando um problema público, visto que, segundo dados da Folha Uol,26 suicídios são cometidos por dia no Brasil, sendo maioria deles por pessoas depressivas. Com esses ataques, os agressores, acabam também ferindo os direitos à integridade moral. E assim, denegrindo a imagem do agredido, promovendo-o muitas vezes sensação de impotência e mal humor com a vida. Por conseguinte, intervindo no seu futuro, dado que, o indivíduo acaba se restringindo muitas vezes por vergonha. Visto isso, é mister, com o intuito de resolver o entrave, medidas governamentais serem tomadas. Em primeiro plano, o Poder judiciário deve impor uma maior rigidez na punição com os agressores, punindo-os severamente com privação de liberdade, com o objetivo que atos como esse não venham ocorrer mais. Veículos mediáticos como jornal, televisão e rádio podem também difundir propagandas impactantes, mostrando dessarte como o cyberbullying pode ser maléfico e aterrorizante na vida de alguém.