Título da redação:

Anonimato encorajador

Tema de redação: Cyberbullying e o avanço da tecnologia nos desvios da moralidade.

Redação enviada em 07/08/2015

Cyberbullying, expressão originada da união de “cyber”, palavra de origem inglesa que tem significado relacionado a tudo que ocorre no plano virtual e “bullying” que é o ato de humilhar ou intimidar uma pessoa ou grupo. Este termo tem se mostrado cada vez mais presente no vocabulário das pessoas, tornando questionável a influência do avanço tecnologia sobre a moralidade, e tornando evidente a necessidade de ações que possibilitem a redução da ocorrência de cyberbullying. É perceptível que conforme as tecnologias são aprimoradas, as pessoas se mostram mais corajosas para expor, sem receios, suas opiniões, uma vez que as palavras, muitas vezes pouco delicadas, são apresentadas apenas por trás da tela. Contudo, tais seres, repentinamente tão corajosos, às vezes não pensam no quão agressivas as palavras usadas para expor suas opiniões podem soar para quem as mesmas foram direcionadas. No entanto, nem sempre as agressões são feitas sem intenção. Os chamados cyberbullies são aqueles que intencionalmente humilham determinadas pessoas, se escondendo atrás da tela do computador, utilizando muitas vezes de perfis falsos e redes que possibilitam o anonimato e dificultam a identificação dos agressores. Ao observar o outro lado do cyberbullying, a rapidez com que as informações humilhantes e intimidadoras se espalham dificultam ainda mais a realidade das vítimas, que diferentes do bullying presencial, não possuem um perfil específico, mas assim como os alvos dos demais, sofrem graves consequências desde desencorajamentos a depressão e, até mesmo o suicídio. Tais terríveis e tão “comuns” atos imorais têm sido assunto de diversos filmes, realçando o quão preocupantes são e a urgência de ações que reduzam sua ocorrência, uma vez que o avanço da tecnologia, apesar de não desviar a moralidade das pessoas, principalmente dos jovens, tem possibilitado que os bullies fiquem impunes. Logo, para que diminuam os números de ocorrência de cyberbullying, e as vítimas não se sintam sozinhas, iniciativas que condenem tais ações devem partir das mais variadas instituições. O governo deve investir em palestras que mostrem as consequências do que parece ser “simples brincadeiras”, passadas através dos meios de comunicação em massa e a criação de grupos de apoio moral e psicológico às vítimas. A família deve estar sempre atenta ao que os jovens postam e fazem nas redes sociais. Assim, os jovens poderão utilizar melhor a internet sem temer ser o próximo humilhado em rede mundial.