Como diria Jean-Paul Sartre, “a violência, seja qual for a maneira como ela se manifesta, é sempre uma derrota”, e se a violência física já é muito conhecida, a virtual é uma preocupante estranha. Na chamada “Era digital” onde tudo se posta e comenta, também a critica, o cyberbullying é só mais uma forma de agredir pessoas gratuitamente e como qualquer outro tipo de agressão, não pode ser tolerada. Foi na segunda guerra mundial que o primeiro sinal da tecnologia que existe hoje foi inventado, Alan Turing criou o primeiro computador do mundo, porém na época o seu proposito era decodificar mensagens nazistas. Atualmente ela evoluiu de forma que é usada tanto em modernas maquinas em hospitais até celulares que podem mandar mensagens em tempo real para um país do outro lado do mundo. Contudo, por mais avançada que seja a tecnologia tem falhas severas, foi só em 2012 que a Lei Carolina Dickman foi sancionada, protegendo jovens que tem suas fotos e vídeos íntimos expostos na internet. Infelizmente a lei não protege pessoas do cyberbullying, casos como o de Daniela Martins que teve montagens de suas fotos com piadas sobre seu peso, além de comentários maldosos, alguns contendo ameaças, ainda são muito difíceis de serem solucionados. Em suma, o poder legislativo deve promover leis que sejam especificas para cada crime virtual, o cyberbullying poderia ser punido com trabalhos voluntários. Além disso, uma boa forma de promover a tolerância nas redes sociais seria com palestras oferecidas pelo MEC para jovens nas escolas, alertando sobre o mal que um comentário pode fazer, por mais que seja somente uma brincadeira, pois parafraseando Immanuel kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele.