É comum que em ambientes de convívio social intenso, a diversidade de características de cada indivíduo provoque diferentes reações. Entre elas está o chamado bullying, caracterizado pelo repúdio e agressão, principalmente verbal, contra o tipo físico, comportamental e modo de se vestir da vítima. Causando um quadro de humilhação e exclusão principalmente no ambiente escolar, onde se concentra o maior número de casos de bullying. Com os avanços tecnológicos, principalmente da internet, surgi o cyberbullying como uma adaptação ou extensão virtual do bullying. Através principalmente de redes sociais, essa prática ganha palco e alcança muito espectadores graças a alta mobilidade e rapidez de compartilhamento de conteúdo na rede. Diante desse evento, as vítimas se sentem humilhadas e desprotegidas, apesar dos mecanismos de denúncia e bloqueio disponibilizados pelas próprias redes sociais. Isso se deve pois mesmo com tais ferramentas é quase impossível deter os "downloads" e compartilhamentos do conteúdo de agressão, podendo ser fotos, mensagens ou vídeos. Apesar da existência de leis para punir tais atos, a falta de informação à vítima, aliada a burocrácia do sistema judiciário dificultam todo esse processo de julgamento legal. Mesmo havendo punição para o agressor e remoção do material ofensivo, as sequelas são profundas. Sendo necessário todo um tratamento psicológico, apoio familiar e de amigos. Uma vez que os danos podem levar a depressão e, em alguns casos, ao suicídio ou gerar mais violência, agora por parte da própria vítima. Diante deste quadro é necessário a maior divulgação sobre o cyberbullying através da mídia e principalmente em campanhas nas escolas. Pois somente através da educação se constrói o cidadão consciente de seus direitos e deveres, respeitando o próximo em qualquer meio, virtual ou não.