Segundo Theodor Adorno e Max Horkheimer, sociólogos do século XX, existe uma indústria cultural que busca atingir o lucro, sobreposto a ela encontra-se os meios de comunicação, expandindo-se no Brasil.Dentro dessa percepção, há desvio moral com o uso do cyberbullying não só por adolescentes, que o pratique reconhecendo a ideologia intolerante mas também por outros jovens, que seguem os primeiros por falta de discernimento devido a alta tecnologia atual proporcionar tais atitudes maléficas por sua fácil conexão entre a sociedade e rápida circulação de ideias. Tendo em vista esse ativismo medíocre, há grande predomínio desses por costumes que seguem a racionalização preconceituosa, passada de pais para filhos. Os praticantes, por conseguinte, se unem no ambiente virtual para inferiorizar a vítima que não segue o padrão "correto" para os atuantes. Um exemplo disso ocorreu em 2016, no qual de acordo com o G1, a cantora Ludimilla sofreu preconceito racial na internet por alguns de seus seguidores, que a ofenderam chamando-a de macaca. Nesse vies, se ve presente a abrangência do problema, atigindo de forma homogênea não somente a classe pobre mas também a alta classe, com críticas principalmente às diversas etnias, culturas e religiões. Além disso , há também a alienação de diversos jovens que não possuem conscientização de seus atos imorais devido a falta de educação escolar. Essa, com a análise da Época possui 65% dos estudantes não sabendo reconhecer quadrados, triângulos e círculos. Com isso, entende-se que há falta de investimentos na maioria das escolas propiciando a falta de discernimento ético e racional do que é correto e errado na sociedade, fazendo com que essa parcela da população por costumes adquiridos do ambiente virtual se alie a aqueles que reconhecem essa violência a fazendo persistir e prejudicar moralmente e psicologicamente diversas pessoas que sofrem a ação. De acordo com o Governo Federal, esses atos afetam os violentados denegrindo seus direitos mínimos existenciais e suas liberdades de expressões. Entende-se, portanto, que o poder público deve se posicionar para diminuir tal banalidade investindo seu capital na educação, implantando mais aulas de Ciências Sociais e de Ensino Religioso para que os estudantes saibam seus direitos e como se portarem acerca do cyberbullying. Aliado a isso, é necessária a colaboração da população brasileira atuando com ativismos benéficos como grupos de apoio e de denúncias para ajudar as pessoas prejudicadas. Pois, em concordância com Platão, o importante não é viver, mas viver bem.