Título da redação:

A rede

Tema de redação: Cyberbullying e o avanço da tecnologia nos desvios da moralidade.

Redação enviada em 17/07/2015

Entende-se por redes sociais uma página online da qual várias pessoas estão conectadas partilhando ideias. De acordo com Gramsci, aparelhos de hegemonia são ferramentas das quais um pensamento dominante é imposto à outras pessoas até que se torne comum, como por exemplo o machismo e a homofobia. Um desses aparelhos, a internet, se em mãos erradas, podem ser usados para envergonhar o outro, mudando a definição bullying para cyberbullying. Essa forma de humilhação, que apesar de divertida para algumas pessoas, principalmente pelo fato de que a internet pode oferecer anonimato, pode atingir diretamente o pscicológico do indivíduo afetado, seja sofrendo chacotas, tendo fotos íntimas expostas ou até mesmo alvo de montagens, calúnias e defamações. Por isso, algumas pessoas acabam isolando-se, sofrendo xingamentos tanto na internet quanto pessoalmente e têm sua sensibilidade ou agressividade aumentada. Muitos jovens de quatorze à vinte e quatro anos sofrem por isso e, se não acompanhados por um especialista, ou até mesmo apoiados pela família, chegam ao ponto de suicidar-se. Além disso, o cyberbullying pode influenciar a utilização de drogas lícitas ou ilícitas, facilitando o vício; traumatizar e afastar de locais de trabalho e estudo; e aumentar traumas pscicológicos, abrindo espaço para doenças como depressão, bipolaridade, esquizofrenia e, principalmente, fobia social. As redes sociais podem ser muito divertidas, quando utilizadas com discernimento, caso o contrário, podem afetar completamente a vida do outro. É necessária a compreensão dos jovens sobre esse assunto, fazendo-os os chamados "contra hegemônicos", que, novamente de acordo com Gramsci, se rebelam contra (más) pensamentos do senso comum. É de extrema importância abordar esse assunto com palestras em colégios, a organização de fóruns nas redes sociais, campanhas realizadas pela mídia para alertar os opressores, além de a presença de pscicólogos em todos os locais de ensino e trabalho. Sem esquecer-se do principal, que é a conversa dos pais para conscientizar seus filhos de que o que pode ser uma brincadeira para alguns, pode ser mortal para outros.