Título da redação:

A rede não social

Tema de redação: Cyberbullying e o avanço da tecnologia nos desvios da moralidade.

Redação enviada em 14/10/2016

Em ''A rede social'', Mark Zuckerberg, um dos criadores do Facebook, é um jovem estudante que para se vingar da ex namorada torna-se um blogueiro sociopata que destrói a reputação da garota e em seguida cria o aplicativo mais difundido aos dias atuais. Fora da cinematografia, a explosão dos aparatos tecnológicos ganha uma nova roupagem: o cyberbullying, que assola o cotidiano de jovens e crianças. Ora, uma inversão de funcionalidade dispõe entre o uso de tecnologia e o comportamento humano. Nessa perspectiva, o preconceito ressoa como agente primordial do processo. As vítimas constantes do fenômeno normalmente possuem um ''perfil estereotipado'', o qual gera-se um ambiente de austeridade em decorrência das práticas demasiadas. O cenário escolar é palco para os vastos episódios acometidos, uma pesquisa feita pela revista adolescente Seventeen apontou o dado de 30% dos alunos estão deixando de ir á escola por conta do bullying ou cyberbullying, sendo então amplamente afetados no progresso educacional. Logo, o âmbito que deveria fomentar a convivência fraterna tornou-se sinônimo de desestímulo ao público dos estudantes. Em outra vertente, colhe-se o refugo dessa maior facilidade de criminalização- por lei 13185. Isso porque, se antes o bullying presencial era um pouco ''discreto'' entre o agressor, vítima e ainda aqueles que assiste, hoje o cyberbullying permite um acesso universal nos meios midiáticos por conta de vastas ferramentas como as redes sociais que divulgam informações a um número ilimitado de pessoas. O caso da morte da adolescente Júlia Rebeca na Parnaíba comoveu todo o Nordeste e o Estado do Piauí, cuja jovem anunciou a própria morte no twitter depois de ter um vídeo íntimo seu divulgado e após o ocorrido, a garota foi encontrada morta dentro do próprio quarto. O espelho da ausência de respeito quanto a dignidade da pessoa humana. Dermirtificar, portanto, o paradoxo entre internet e a realidade do bullying virtual mostra-se necessária. Para tanto, é papel da família incentivar desde cedo o respeito e a tolerância entre quaisquer povos, a fim de não existir espaço á um ambiente intolerável. A escola então, debater casos com os alunos sobre fins trágicos que alguns indivíduos tiveram em razão do sofrimento propiciado do bullying para servir como alerta.. Somente assim, a tese de Martin Luther King não se vislumbrará ''Aprendemos a voar como os pássaros, a nadar como os peixes mas não aprendemos a conviver como irmãos''.