"É errôneo servir-se de meios imorais para alcançar objetivos morais". A citação de Martin Luther King, proferindo sobre moralidade, pode ser associada ao Cyberbullying, ou seja, a atos violentos que ocorrem constantemente nos meios eletrônicos. Esse tipo de lesão virtual pode ser tão devastadora e prejudicial que, além de ser uma forma dissimulada de bullying, incentiva em alguns casos quem sofre agressão a cometer suicídio. Somado a isso, os ataques sofridos são geralmente direcionados às características pessoais e físicas da vítima, denegrindo sua imagem pública, ou seja, a maioria das ofensas é de cunho psicológico. Nesse contexto, podemos dizer que a sociedade sofre uma crise de valores em que são corriqueiras situações de ofensas, intimidações ameaças e difamações. Convém lembrar ainda que, as consequências dessas agressões podem chegar a isolamento social e depressão ou até mesmo levar a vítima a cometer suicídio. Além disso, o cyberbullying pode ser considerado uma forma mais aprofundada do bullying presencial, pois o agressor pode não ser identificado, devido a possibilidade de anonimato na internet, e suas agressões podem ser feitas a qualquer momento do dia. Em decorrência disso, deve-se educar a base da sociedade, ou seja, as crianças, ensinando-lhes sobre ética e moral, sobre respeito e educação com o próximo, e inclusive salientar sobre as consequências do mau uso das ferramentas tecnológicas. Por fim, as escolas associadas ao terceiro setor - composto por associações que buscam melhorias na sociedade - devem conscientizar por meio de palestras e grupos de discussão, os pais e os familiares em geral, sobre os malefícios causados as vitimas do cyberbullying. Além disso, o Estado, deve punir agressores virtuais que não respeitarem seus próximos. Com esses atos, teremos uma sociedade mais justa e saudável.