Título da redação:

A liberdade caminhando com a moral

Tema de redação: Cyberbullying e o avanço da tecnologia nos desvios da moralidade.

Redação enviada em 20/07/2015

A evolução dos meios tecnológicos de comunicação tem promovido uma intensa integração e contato entre diversas pessoas. Contudo, este fato vem potencializando a violência psicológica por meio de ataques virtuais, muito por conta do poder globalizador dos veículos de informação e da deturpação do conceito de liberdade por parte de usuários. Assim, cresce a preocupação das autoridades governamentais e tecnológicas em reprimir um tipo de problema de capacidade destruidora do indivíduo. Em primeiro lugar, é importante apontar que a liberdade de expressão dada pela Internet e por outras formas de conexão tem sido confundida por certos usuários com a ideia de libertinagem. Estes indivíduos, dessa forma, mostram seu caráter imoral quando conectado nas redes sociais com mais facilidade, desempenhando ameças, insultos e difamações a outros usuários. A sensação de impunidade e o anonimato colaboram ainda mais para que tais atos aconteçam. E ainda como mais um agravante, deve-se ter em vista que ampla difusão de ataques está a mostra a um número enorme de pessoas. Assim, cabe apontar que o impacto psicológico causado na vítima do bullying virtual pode se tornar extremamente prejudicial na formação do ser, que muitas vezes é jovem. O fato de muitas pessoas, às vezes desconhecidas, presenciarem um episódio de humilhação em um usuário colabora para um grande constrangimento, gerando transtornos psicológicos , como a depressão. Além disso, há a possibilidade desta vítima criar uma aversão a mecanismos de comunicação, o que é prejudicial, dado o potencial de propagação de moralidade que a tecnologia da informação pode ter. Fica evidente, portanto, que o avanço da tecnologia tem colaborado à reprodução de desvios morais, como no cyberbullying. Desse modo, surge a necessidade das empresas de comunicação reformularem suas políticas de uso, impedindo o anonimato e fiscalizando itens compartilhados na rede, reprimindo a libertinagem. Junto a isso, o governo poderia criar uma espécie de polícia virtual, usando profissionais na segurança da informação para monitorar perfis de usuários, respeitando a privacidade, denunciando atividades suspeitas. Os pais, aliados aos sites educacionais no meio virtual, devem mostrar aos filhos que a comunicação deve ser feita para evoluir e melhorar a vida do homem.