Em um dos episódios da Série Black Mirror, disponível na Netflix, a Rede Social foi utilizada como forma de ascensão da popularidade de alguns indivíduos e de degradação moral de outros, desenvolvendo angústia e medo aos personagens. Fora dos cinemas, a internet também é usada como forma de Cyberbullying, o que traz consequências trágicas às vítimas. Sendo assim, é um problema que precisa ser sanado. Com a chegada do meio técnico-científico-informacional, a internet tornou-se o principal veículo de divulgação de massa e de acesso às pessoas em qualquer lugar, em qualquer hora. Entretanto, quando esta integração social é facilitada, cria-se um ambiente perfeito para a prática do desrespeito, como o Cyberbullying, que desenvolve frustração, medo e insegurança nas vítimas e propicia, em casos mais graves, a depressão e o suicídio. Um dos problemas relacionados à tal situação, é o fato da internet proporcionar uma ilusão de invisibilidade do agressor. Dessa forma, acreditando não estar passível à retaliação ou punição - por estar atrás de um aparelho eletrônico - pratica a intolerância e intimidação, violando a integridade das vítimas, que desde 2010, aumenta 2% a cada ano. Portanto, para que haja uma redução desses números, é necessário, primeiramente, que o Ministério da Educação, em parceria com professores e psicólogos, promova uma ampla campanha de conscientização nas escolas, demonstrando a intolerância como uma atitude retrógrada, como a diversidade é algo a ser valorizado e incentivo à denuncia pelos alunos. Além disso, a elaboração de aplicativos com filtros de identificação de bullyng virtual para redes sociais, é importante. Ademais, a criação de uma ouvidoria pública online, onde as pessoas possam relatar, anonimamente, a intolerância sofrida, é indispensável, para que o conselho de segurança local tome as medidas cabíveis e diminua assim, a ocorrência de Ciberbullying no Brasil.