O século XXI, está sendo marcado pelos avanços tecnológicos. Com isso, surgiram novos meios de comunicação, com destaque para as redes sociais que obtiveram grande destaque perante a sociedade, junto à elas surgiu a nova versão do bullying: o cyberbullying. Eis, o conflito entre moral e tecnologia. São indiscutíveis os fatores ocasionados pelo mal uso da tecnologia. Desde de ataques direcionados as características do indivíduo, com o propósito de intimidar, hostilizar, difamar, insultar ou atacar covardemente colegas de escola, professores e até mesmo desconhecidos. Logo, é visível que diferente do bullying presencial, o virtual chega de maneira mais rápida ao alcance de várias pessoas, ao passo que seu praticante não é exposto. Agrega-se a este raciocínio, as constantes postagens de fotos ou vídeos íntimos dos indivíduos. Vale lembrar que no ano de 2011, a atriz, Carolina Dieckmann, foi alvo destes ataques, atos como este pode levar o sujeito a depressão, a ansiedade e até mesmo suicídio. Contudo, novas leis entram em vigor para crimes cinerbéticos, o que não impossibilita estes de acontecerem, pois a problemática encontra-se na base de formação do cidadão. Ademais, é fundamental a presença de instrução. Os pais tem o papel fundamental de orientar e educar os filhos sobre os perigos da internet, e por tabela a escola, dado ser o segundo agente de formação da criança. Ora, são cenários distintos, mas que colaboram para inibir tal efeito. Nessa ótica, é visível que essa problemática não é de fácil solução. A fim de atenuar o problema, o governo deveria investir em um setor investigativo para crimes virtuais, aliado a isso, seria relevante o apoio midiático, divulgado por meio de reportagens, a importância de denunciar possíveis casos de cyberbullying. Dessa forma, o espaço virtual será considerado local de discussões relevantes.