O uso da internet para agredir usuários verbalmente ou até mesmo utilizando fotos do indivíduo degradando-as é atualmente uma das maneiras mais convenientes para o opressor atuar, sendo essencial tornar a rede mais segura contra essa prática. Assim como há pessoas que somente zombam de outras em grupo, há aqueles que só o fazem através da tecnologia, pois nas duas situações o agressor sente que tem imunidade às consequências, sendo protegido pelas pessoas do grupo ou, no segundo caso, pela convicção de que as ofensas do mundo virtual não terão consequência para si no mundo real. Quando o indivíduo já oprime pessoas pessoalmente, a tecnologia é vista como uma ferramenta, para passar a oprimir internautas ou para constranger alguém que se conhece pessoalmente. Isso devido às facilidades, como o anonimato, o alcance muito maior de público, e a visão falha do sistema judicial para tratar de assuntos da rede. Os impactos causados nas vítimas podem ser imensos, como mudança na identidade ou suicídio, o que geralmente acontece ao ter imagens de relações sexuais ou nudez divulgadas para o mundo inteiro, por exemplo, sofrendo um constante cyberbullying. Portanto, é de extrema importância que o Estado foque em medidas para esse problema. Desse modo, o cyberbullying tem sido uma das formas de agressão preferível desses indivíduos, devido a todas as facilidades e conveniências mencionadas. É preciso que o poder judicial tenha uma parceria com sites de relacionamento, jogos, e demais aplicativos de interação social para que encaminhe as denúncias imediatamente, caso a vítima queira, à delegacia mais próxima de sua residência, junto com os dados necessários e o histórico do acontecimento para ser usado como prova.