Título da redação:

A ausência de culpa perante a realidade de um crime

Tema de redação: Cyberbullying e o avanço da tecnologia nos desvios da moralidade.

Redação enviada em 09/09/2016

A Revolução Técnico-Científica do século XX fomentou a criação do ser humano atrelado ininterruptamente aos meios de comunicação. Nesse sentido, não só cria-se a limitação do indivíduo a tecnologia imposta pelo mercado, como também o pensamento acrítico sobre os limites de uso das redes sociais. Assim, esses fatores geram as subversões dos direitos humanos, motivos de discussão entre professores e estudantes, já que há a ausência de informação aliada às apáticas ações da população contra esse crime. É indubitável que os mecanismos interativos do mundo globalizado maximizaram a falsa impressão de prazer, inclusive a sensação de poder, a qual induz a formação de dupla personalidade por detrás das máquinas. De acordo com o pedagogo Paulo Freire: “Se a educação sozinha não pode transformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda”. Dessa forma, a iniquidade nos atos das pessoas esta relacionada a não constatação da presença do ser humano no perfil virtual, o qual possui sentimentos e pode se sentir ofendida. Isso evidencia a exiguidade de conhecimento da sociedade ao lidar com novos meios sociais. Outrossim, a civilização perde a capacidade da posicionamento, ou seja, os conhecimentos técnicos avançam na velocidade supersônica, em contrapartida, a reflexão sobre os valores humanos desenvolve de forma lenta. Além disso, mesmo com a lei que combate a intimidação no cyberbullying sancionada no Governo da Dilma Rousseff, as pessoas tentam superar não só as atitudes hostis do agressor, o que pode agravar a situação, como também não sabem agir de forma a guardar as provas com intuito de combater as hostilidades. Decerto, o ser humano procura abdicar-se das decisões tomadas no ambiente interativo, como o Facebook, de tal forma que os danos causados por essa violência sejam apaziguados. Diante desses fatores, portanto, o Governo Federal deve cumprir as leis da constituição, as quais responsabilizem o ser humano por atos ilícitos na rede social, os quais possam gerar dor e angústia ao próximo. A fim de efetivar as ações estatais, o terceiro setor – composto por associações às quais buscam se organizar para conseguir melhorias na sociedade – deve ainda, conscientizar os pais seja na atenção à linguagem corporal de seus filhos, seja na participação das atividades escolares. Ademais, as diretorias das escolas devem encarar o assunto cyberbullying com mais seriedade, de modo reprimir as ofensas e promover a discussão dos temas da filosofia como ética e moral entre os estudantes. Com certeza, perante essas ações, os problemas serão sanados.