É de conhecimento geral o quanto crianças e adolescentes têm papel importante na projeção futura do mundo. Contudo, a devida atenção ao grupo infanto-juvenil mostra-se insuficiente quando avaliado os números exorbitantes de crianças em estado de desalento. São vítimas de uma sociedade excludente. Como consequência de instabilidade familiar, dificuldades financeiras e condições precárias de moradia, menores de idade abandonam suas casas, apenas desejando livrar-se dos problemas que cercam o lar. Entretanto, diversificam e multiplicam-se os problemas, visto que, o cenário de rua pode ser ainda mais ímprobo. A exposição a tal ambiente não possui filtro de conteúdo para crianças, e força-lhes a sobreviver do próprio sustento, seja: trabalho infantil, realização de furtos e roubos, até a prostituição. E como consequência ainda, veem-se limitadas a ausência de educação formal e todas as oportunidades de melhora de vida que isso oferece. Embora sem culpa pela realidade que vivem, elas são vítimas de preconceito, e pior, muitas vezes ignoradas pela sociedade, totalmente desamparadas. Desse modo é mister a sensibilização da população, de modo torna-las visíveis e ainda recuperáveis de tal árdua realidade. Assim., faz-se necessário ampliação de Ongs que têm como objetivo auxiliar tais crianças e inseri-las na sociedade, e incentivar os estudos, afinal, elas estariam abertas a tal apoio, pois, de acordo com Nietzsche: “Tudo é precioso para aquele que foi, por muito tempo, privado de tudo”. Ademais, com o objetivo de evitar que mais crianças ingressem às ruas, é preciso auxílio as famílias, em geral paupérrimas por parte do governo, de maneira torna-lhes a vida mais digna.