É comum ao caminhar pelas ruas das cidades encontrar crianças descalças deitadas sobre a calçada com semblante de tristeza. Violência doméstica. Uso de drogas e álcool e conflitos com a família, segundo a Secretaria de Direitos Humanos são os principais motivos que levam crianças e adolescentes a adotarem a rua como lar. Desse modo, é preciso haver a intervenção do Estado, afinal é de responsabilidade do poder público assegurar aos jovens conforme a Constituição Federal, o acesso à educação, saúde e segurança. Primeiramente, vale expor que o Brasil carece com políticas públicas voltadas para crianças em situação de abandono, pois, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), somente 4 em cada 10 municípios do país dispõem de políticas destinadas ao acolhimento de jovens sem lar, o que explica a razão do elevado número de adolescentes que vivem nesse estado. Fatores que somados a casos de violência doméstica, vício em drogas e maus-tratos vem agravando a questão, deixando em alerta órgãos internacionais como as Organizações Unidas que chegou a cobrar do governo brasileiro maiores investimentos e ações para sanar essa mazela. Em segunda análise, é preciso ressaltar a questão imobiliária, sendo que o preço dos imóveis vem crescendo gradativamente dificultando o acesso de diversas famílias a casa própria. Diante disso, para viver perto dos grandes centros urbanos onde a oportunidade de emprego é maior assim como a oferta de serviços como educação e saúde, famílias inteiras vêm adotando a rua como lar, agravando ainda mais essa questão. Logo, para sanar essa mazela, é preciso que o Governo Federal amplie sues programas socias voltados para o acolhimento de jovens sem lar, incentivando a participação da sociedade por meio de doações através de propagandas nos meios de comunicação como o rádio e as redes socias, alertando a sociedade sobre a importância de sua contribuição para resolver essa questão. Ademais, o Ministério da Fazenda deve ampliar o credito para programas como o Minha Casa Minha Vida, facilitando assim o acesso à casa própria as famílias brasileiras.