No século XVIII, o principal fator do abandono de crianças no Brasil era a miséria. Nesse contexto, a atual luta contra as crianças em situação de rua enfrenta problemas, seja pela discriminação social, seja pelo desamparo governamental. A princípio, o abandono e a estigmatização dessas crianças corroboram o impasse, haja vista que, segundo o portal " G1 ", mais de 21 mil crianças e adolescentes estão morando nas ruas do país. Desse modo, diversos indivíduos entram em contato com as drogas e maus tratos consolidando um círculo vicioso de preconceito e rejeição no âmbito social. Outrossim, a carência de ações que reiterem os direitos dessas crianças são necessárias. Ademais, a falta medidas acaba privando o indivíduo de ter moradia, alimentação e acesso a educação tornando-o invisível nos olhos governamentais. Destarte, o drama vivido por essas crianças fortalece as palavras do sociólogo Mario Pereira, que diz: " Até quando uma criança de rua terá a calçada como cama e o céu como teto ". Torna-se evidente, portanto, que a realidade das crianças de rua precisa acabar. Para tanto, o Estatuto da Criança e do Adolescente, com a parceira de ONGs devem acolher crianças de rua e designa - las a moradias provisórias e orfanatos onde possam ter um lar, alimentação e educação. Além disso, o Legislativo deve criar uma emenda constitucional fortificando os direitos humanos e ampliando um maior suporte do código penal e, em conjunto a mídia deve disseminar nos meios de comunicação a solidariedade e o respeito a essas crianças moradoras de rua, para que assim o Brasil possa caminhar a um país mais igualitário.