É consenso que, hoje, a situação das crianças de rua é um grande problema internacional e também nacional. Dentre tantos fatores os quais comprovam isso, tem-se que mais de cento e cinquenta milhões de indivíduos infantis estão morando nas ruas de inúmeros países, de diversos continentes, incluindo no Brasil, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU). Em primeiro lugar, é importante lembrar que todo cidadão brasileiro possui o direito de acesso à moradia, o qual é garantido pela Constituição Federal, de 1988. Contudo, nem sempre esse artigo jurídico é seguido na sociedade. Nesse cenário, de acordo com a Companhia Nacional Criança Não é de Rua, atualmente, no território brasileiro, existem mais de vinte e uma mil crianças residindo em vias públicas. E, elas ficam expostas nesses ambientes, podendo vir a sofrer com atos de agressão, em decorrência do quadro de violência urbana, do qual muitas metropóles brasileiras vêm sofrendo nos últimos anos. Além disso, é de extrema importância ressaltar dos motivos, os quais levaram-nas a morar em ruas. Dessarte, situações, tais como casos de pobreza, problemas familiares e com narcóticos, ocasionaram essa mudança social negativa na vida dessas pessoas. “Toda hora é hora de fazer o que é certo”. Partindo deste pressuposto feito por Martin Luther King, tem-se que é necessária uma nova posição de Poder Público, menos omissa em relação a esse contexto, a fim de mudanças nesse quadro socioeconômico no qual milhares de jovens sofrem, em curto prazo. Em visto do que foi dito, medidas são necessárias para resolver o impasse acerca das crianças em situação de rua no Brasil. Portanto, caberá aos Governos Municipais a criação de novos abrigos para elas, com apoio financeiro vindo do Governo Federal e de parcerias com empresas privadas, para que as crianças sejam realocadas para um bom ambiente, com o total apoio afetivo, educacional e ético. Destarte, em um curto período, a população de crianças morando em lugares públicos iria diminuir e assim progressivamente.