Desde o Nilo e a Mesopotâmia, berço de civilizações, compreende-se que uma sociedade só prospera quando os interesses coletivos estão acima dos interesses individuais. Entretanto, quando se pensa nas crianças em situação de rua, no Brasil, atualmente, comprava-se que esse ideal é reconhecido na teoria e na prática a problemática persiste, visto a falta de soluções para o problema. É indiscutível que as inter-relações entre a sociedade, a política e Estado influenciam no impasse. Pois embora a Constituição de 1988 estabeleça direitos fundamentais às crianças, esses são negligenciados quando analisado o quadro de crianças e adolescentes "sem-teto". Dessa maneira, estes jovens encontram-se em uma conjuntura de vulnerabilidade social, mais suscetíveis a abusos sexuais e a homicídios. Do mesmo modo, destaca-se a falta de empatia para com crianças sem moradia como estimulador do problema. Visto que, a maior parte das famílias preferem não adotar "crianças de rua", com base em preconceitos pessimistas. Porém, é necessário enfatizar, que, segundo a teoria do naturalista Lamarck, o indivíduo é um produto do meio. Por conseguinte, crianças e adolescentes criados em um lar marcado por respeito, e principalmente amor, tendem a se tornar cidadãos de bem. Urge, portanto, a necessidade de encontrar abrigo para meninos e meninas em situação de rua. Logo, cabe ao Estado em parceria com as ONG's retirar crianças e adolescentes da rua, direcionando-os para lares de adoção e orfanatos, e isso pode ser feito com o auxílio do CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) de cada cidade. Para que, assim, estas crianças sejam por fim amparadas.