Um dos grandes dilemas da sociedade brasileira, no século XXI, são as crianças de rua. Sobretudo soluções para esse impasse. Nessa perspectiva, é possível afirmar que configura-se extremamente cruel a situação de rua em que diversos menores são submetidos constantemente. Nesse contexto, convém analisarmos as principais soluções dessa problemática no país. Em primeira análise, mostra-se desumano que várias crianças enfrentem o perigo da situação de rua diariamente. Dessa maneira, o Estatuto da Criança e do Adolescente estabelece que é dever da família, da sociedade e do governo proteger e garantir saúde, alimentação e educação. Nesse sentido, infelizmente, essa não é a realidade vivenciada por inúmeras crianças. Posto isso, segundo o Governo Federal, 24 mil crianças brasileiras habitam as ruas sendo 72% do sexo masculino, entre 12 e 15 anos. Dentro dessa lógica, lamentavelmente, há uma letargia do poder público com o corpo social no sentido de disponibilizar um orçamento para esses menores priorizando, dessa maneira, a educação. Em segundo plano, sobre essa conjuntura cabe ressaltar que de acordo com o pedagogo e filósofo brasileiro, Paulo Freire, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda. Partindo desse pressuposto, a educação mostra-se extremamente importante para um bom convívio familiar e social. Assim, evitando que essas tenham que se submeter a abrigos, prostituição e drogas. Infere-se, portanto, que apesar de possuírem seus direitos assegurados é alarmante que crianças de rua tenham que submeter se a situações de risco constantemente. A fim de solucionar esse impasse, torna-se pertinente a mobilização de agentes como o governo. Dessa maneira, compete ao poder público disponibilizar abrigos com uma excelente infraestrutura e dentro dos abrigos integrar esses menores a práticas esportivas como capoeira, taekwondo, boxe e muay thai, com o fito de reintegrar as crianças a sociedade. Nesse contexto, ao realizar essas medidas transformaremos o corpo social, através da educação, como proferido por Paulo Freire.