Em 1990, era publicado o Estatuto da criança e adolescente que visa a proteção integral do público em questão. Tal documento seria perfeito se realmente funcionasse como está escrito em seu texto. Contudo, o que se tem observado é o descaso com a parcela infanto-juvenil principalmente as que compõem grupos familiares de baixa renda. Segundos dados do Censo, em 2015 eram cerca de 23 mil crianças vivendo nas ruas. Os principais motivos que leva essa parcela para rua são problemas que acontecem em lares de baixa renda. Às vezes por excessos de álcool ou drogas, violência e até baixa condição financeira levam essas crianças a fugirem ou serem abandonadas nas ruas. Isso torna-se um problema pois é esses menores para sobreviverem acabam se envolvendo com a criminalidade tendo assim sua infância roubada. Outro ponto que contribui como agravante é o fato do Estado cegar-se diante da situação. De acordo com a Constituição, é dever do Estado garantir o bem-estar de todos os cidadãos. Porém ao deparar com o setor de meninos de rua o Governo negligencia a proteção que deveria existir ao infanto-juvenil. Tal ação somada à família omissa tem -se o aumento de jovens sendo violentados, explorados e tornando-se criminosos. Dessa forma, podemos oferecer algumas soluções para o problema. Mormente, o Estado deverá praticar o Estatuto da Criança e Adolescente por meio de programas que resgatem esses jovens das ruas e deem a oportunidade de garantir o bem-estar para si e seus descendentes. Outra opção seria ONG’s e Escolas desenvolverem atividades que traga o público infanto-juvenil abandonado de volta ao convívio social e isso se daria por meio de atividades socioeducativas juntamente com palestras e cuidados com a saúde . Com isso, ambas as propostas, além de garantir a dignidade da criança e adolescente estará evitando o envolvimento com a criminalidade.