“O Brasil é o país do futuro, sempre”. A atemporal sentença do escritor Millôr Fernandes define o crítico cenário do que deveria ser somente algo positivo, mas traz também obstáculos: a dificuldade enfrentada por crianças em situação de rua no país. Nesse sentido, convém analisarmos as principais causas que dificultam uma solução para essa problemática. De acordo com o Filósofo Aristóteles, o bom governo é aquele que visa o bem comum de todos os indivíduos. No entanto, é possível afirmar que medidas não estão sendo tomadas de maneira correta para manter essa harmonia aristotélica, haja vista a atitude de muitos governantes que buscam apenas seus próprios interesses, enquanto diversas crianças estão em situação de risco nas ruas das grandes cidades. Desse modo, esses menores ficam à mercê desse sistema melindroso. Outrossim, segundo o Filósofo Immanuel Kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele. Entretanto, é percebível que a realidade social brasileira não corrobora com uma melhor educação para muitas crianças, uma vez que morando na rua esses jovens não frequentam o ambiente escolar e ficam suscetíveis a diversos males da zona urbana como o envolvimento em roubos, tráfico de drogas, prostituição. Dessa forma, a futura geração de cidadãos brasileiros fica comprometido por essa ausência de assistência social. Pode-se perceber, portanto, que um contexto socioestrutural dificulta ainda mais uma solução para esse problema. Sendo assim, é necessário que a sociedade, por meio de manifestações em avenidas públicas, exija dos governantes uma maior atenção para crianças que moram nas ruas, afim de que encontrarem um lar para esses jovens. Ademais, cabe ao Ministério da educação criar e ampliar programas educacionais para educar e qualificar profissionalmente jovens que sofreram em situação de rua com intuito de gerar para eles uma próspera qualidade de vida. Destarte, é possível caminhar para um futuro melhor.