Não é raro encontrar, atualmente, crianças vivendo nas ruas. Constata-se que os principais motivos da ida às ruas são: situação de extrema pobreza, problemas familiares, e envolvimento com drogas. Em consequência de estarem nas ruas, vivem situações de situações de perigo e escapam frequentemente de algum tipo de violência. De acordo com um estudo feito pela Campanha Nacional da Criança Não é de Rua, mais de 21 mil crianças e adolescentes estão vivendo nas ruas passando por situações de risco e de extrema pobreza como a fome, a falta de um lugar digno para morar, sem condições básicas de higiene, sem a educação escolar e sem o acompanhamento dos pais. Desse modo essas crianças acabam permanecendo nas ruas na vida adulta e não tendo a oportunidade de ter uma vida digna. Conforme o artigo 227 da Constituição Federal, é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, o direito à vida, à saúde, alimentação, educação, lazer, profissionalização, cultura, dignidade, respeito, liberdade e convivência familiar e comunitária, além de protege-los de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. Porém é evidente o descaso da sociedade e das autoridades federais pois cada vez mais o número de crianças pedindo esmola nas ruas, o trabalho infantil, a prostituição e o envolvimento em delitos. Diante dessa problemática, constata-se que há muitas crianças vivendo nas ruas e que não há projetos suficientes para tira-las do ambiente hostil em que estão vivendo, por mais que haja o artigo na Constituição Federal ele não é cumprido. Cabe ao Governo e as ONGs criar projetos para resgatar essas crianças das ruas.